O valor dos contratos de aluguel de imóveis pode ser recalculado a curto ou longo prazo, o que significa que são influenciados, respectivamente, pela inflação e pela taxa de juros básicos da economia, a Selic.
No geral, os contratos são reajustados anualmente pelo Índice Geral de Preços do Mercado (IGP-M), o qual é um dos diversos indicadores da inflação. Isso significa que se a inflação aumentar, os valores também serão impulsionados para cima, e que o mesmo vale para o movimento inverso dos índices.
No entanto, o perigo do reajuste pela inflação é o de rompimento do contrato, seja pelo proprietário ou pelo inquilino, o que costuma acontecer em casos nos quais os valores sofram aumentos bruscos.
Outro fator capaz de elevar os valores dos aluguéis está na variação da Selic, uma vez que, por meio dela, os locatários passam a avaliar melhor a possibilidade de alugar um imóvel em lugar de compra-lo, pois isso abre a possibilidade de manter os recursos financeiros investidos. Dessa forma, os preços de mercado se reajustam naturalmente pela relação entre oferta x demanda.
Dessa forma, fica evidente que a inflação e a Selic podem influenciar diretamente o valor dos contratos de aluguel, mesmo que essas relações não sejam tão simples, tornando necessário avaliar as condições de mercado antes de fechar o contrato.